Funeral
Passo, compasso, passo
ritmo destroçado
do pulsante pulso
em cadente decadência.
Acompanham o féretro fétido
de um corpo sujo,
envolto na mortalha crua,
da carne putrefata.
Flores mortas, murchas, estragadas
enfeitam, em festiva tristeza,
tal procissão promíscua.
Vagabundos e putas, mal dormidos
bêbados inveterados, ébrios
os maus, em penitência
todos eles saúdam
à mim, a morte.
Escrito pelo Bêbado de Rayol, numa chuvosa tarde, em um beco escuro.
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A partir de amanhã, e em todos os sábados, estarei escrevendo um texto inédito no blog Livro Aberto. Prestigiem.
Leiam o blog Pseudo-Poemas. Leiam também o que publico no Cantábile. Em ambos estão os textos proibidos pela Bíblia e pelo Vaticano. E agora no Memórias Póstumas de um Puto Prestimoso.
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