domingo, junho 29, 2008

Marinheiros


A nau corre com o vento,
mares tempestuosos, faina extenuante,
somos aventureiros insensatos,
Caronte é o capitão.

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sexta-feira, junho 27, 2008

Aviso relevante

Eu não morri, nem estou moribundo. Como os blogs não pagam minhas contas e entrei na fase do ano de muito trabalho estou realmente sem tempo para visitar e comentar tudo que leio no reader. Peço que entendam esse combalido blogueiro.




Comemoração após um treino com o mestre. Ele não me finalizou, o que já é uma grande vitória. :-)

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quarta-feira, junho 25, 2008

Isca


Atento espectador do abismo profundo,
hipnótico vórtice ilusório,
almiscarada armadilha, tentador engano,
desço ou jogo-me?

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terça-feira, junho 24, 2008

Covarde

Sonhava todas as noites com a liberdade. Ao acordar, exclamava em pensamentos:
-"Maldita, ainda vive".

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sábado, junho 21, 2008

Procissão


Indeciso, assisto a marcha,
as milhares almas penadas,
em silente arrasto, grilhões gementes,
rostos retorcidos,
esgares insanos, agônicas bocas,
mortas.

Decidido, entrego-lhes o único copo,
da doce água que tenho.


Por condições atmosféricas de temperatura e pressão fiquei fora do ar. Volto aos poucos e peço a compreensão.

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terça-feira, junho 17, 2008

Expiatório

O relógio na parede tiquetaqueia,
agarro-me ao arco,
do pêndulo rítmico,
não sou eu a flecha certeira
que na pedra se parte,
esfacelando meus punhos,
nas pontas das facas,
os punhais afiados.

Insisto na sobrevivência
do melhor, do capaz, do mal.

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domingo, junho 15, 2008

Fuga


Fujo das arraigadas convicções,
das tramas sem sentido,
do asco que provoco,
carne e ossos, apodrecidos

Fétido odor, meu corpo exala,
perfume para os abutres,
banquete de vermes.

Em chagas, meus pés vertem o sangue,
de minha vergonha.

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sexta-feira, junho 13, 2008

Profanos



Entorno longos tragos,
da redentora cachaça
ajoelho-me, em louvor,
ao sacro copo
a dose bem-vinda

Trôpego, caminho
em meio a multidão
bastardos, são todos
desprezam-me, evitam-me.

Um bafo fétido, exalo,
em fúria silenciosa
penso nas putas, as deles
as patricinhas safadas
demônios, santarronas
ocultas em asas de anjos.

Penso nas minhas putas,
estas sim, mulheres de verdade
amam meu infortúnio, minhas dívidas
meu sofrimento.

Somos iguais, eu e elas,
anjos, em pele de demônios.


Originalmente publicado no blog Pseudo-Poemas.

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quinta-feira, junho 12, 2008

Os livros do mago esotérico Heitor Caolho

Finalmente no prelo. Leiam AQUI a sinopse dos 12 livros do maior mago esotérico oportunista da atualidade, campeões de vendagem e ainda inéditos.

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segunda-feira, junho 09, 2008

Terror

Nasci dos abismos infernais. Vim à terra com a missão odiosa de te fazer sofrer. Irei enganá-la, iludi-la, com minhas mágicas palavras de carinho. Ardiloso irei te levar pelo paraíso, até encontrar a cruz em que te pregarei.

Meu esforço não terá sido em vão, se uma lágrima de seus olhos eu verter.


No negror da noite,
tomo do carvão cru, risco o chão,
escrevo, célere, às musas,
inocentes mulheres,
todas aquelas que enganei.

A alma, sempre torturada,
por lembranças,
ferida de morte, sangra.

As malditas lágrimas teimam,
queimam pendentes, flácidas,
da face massacrada.

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Non-sense

Todos que me lêm sabem que sou meio doido e não perco oportunidade para escrever. Leiam AQUI o epílogo da maior saga interplanetária do universo, "National Kid e as ninfas anais".

E, em breve, a saga dos irmãos siameses.

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quinta-feira, junho 05, 2008

Ao destino


Arvorou-se senhor, o odioso tempo
O meu coração doei-lhe, insensato,
Cortei-o aos pedaços, frígido pulso,
Tristes nacos sanguinolentos, inertes.

O passado finou, ao largo do porto,
Ao mar bravio atirei-me, resoluto,
Fujo, desesperado do seu açoite,
Em velho casco, frágil casca, caixão.

Eu, remador, não temo a dura faina,
Inverno se aproxima, inclemente,
Sinto-lhe o bafo gélido, úmido,
Liberdade que chega, doce afago.

A passo, entrego-me abertamente,
rumo ao destino sórdido, sozinho.


Tentativa meio doida de escrever bonito. Chamado de soneto inglês tem em Shakespeare seu principal representante. É composto de três quartetos e um dístico. No soneto, existe uma estrutura lógica com uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão, constituída pelo último terceto; esta última tomou o nome de "chave-de-ouro", porque se constitui como decodificadora do significado global do poema. No caso do soneto inglês o dístico é a chave. (fonte Wikipedia)

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quarta-feira, junho 04, 2008

Caminho


E assim, solitário, vejo-me em meio aos rastros, dos milhares que me anteciparam. O porto ficou para trás e, no carcomido cais, deixei meus fardos, agora carrego poucas lembranças: um amor perdido, a derradeira dúvida, uma equivocada decisão.

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segunda-feira, junho 02, 2008

Tantrismo

Conheçam mais desta arte milenar clicando AQUI.

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