quarta-feira, setembro 19, 2007

O homem que esquecia

Em suas andanças vai encontrando pedras. Desconheço a razão de suas existências. São pedras pequenas, aquelas que teimam em invadir os sapatos. Ou pedras grandes, intransponíveis. Pedras que lhe forçam a seguir outras direções. Outros rumos. Não me importo. Sempre sonhou em ser um bandeirante. Escolho, então, as trilhas que se apresentam, mesmo as fechadas por densas matas Não há mais nada. Nem o nada comum, nem o existencial. Não se atém a filosóficos pensamentos. Tergiversei-o. É um paradoxo. Caminha em direção ao desconhecido e não sonha com um oásis. Confuso. Perco-me na espiral do tempo. Traça metas que não atinge. Esqueço os traços, as palavras, as imagens. São borrões em suas lembranças. Quando muito, um fio de memória se mantém. O fio da meada, talvez. Não sei de onde venho. Não sabe para onde vai. Não pode. Não quero. Vive o hoje. O prato de comida. Sacio a fome. Toma em mãos a moringa, que sacia a sede. Uma cama. Isso me basta. Vai andando, maltrapilho. Um pobre mendigo. Caminho no insano esquecimento. Esqueçam-no.

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Fui indicado pela Van, do blog Van Filosofia, com mais um escrito para o "Caneta de Ouro". Ainda estou finalizando a escolha dos meus indicados. Não sabem o trabalho que está dando.

Aos sábados, estarei escrevendo um texto inédito no blog Livro Aberto. Prestigiem. Participo também do Coletânea Artesanal. São muitos trabalhos fantásticos. Recomendo a visita.

Leiam o blog Pseudo-Poemas. Leiam também o que publico no Cantábile. Em ambos estão os textos proibidos pela Bíblia e pelo Vaticano.

E agora no Memórias Póstumas de um Puto Prestimoso.

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