Decadência
Em absoluta idiotia
tropeço, embriagado,
me arrasto pelas sarjetas
aconchego-me nos vícios
malditos.
De copo em punho,
em ébria adoração,
rendo-me à redentora cachaça
saúdo às putas imundas, idolatradas
percorro os becos
submeto-me aos encontros
insanos, desarvorados
em paredes imaculadas.
Acolho, neste corpo enlameado,
todos os riscos
de uma vida decadente,
viciada.
Escrito pelo Bêbado de Rayol, em um puteiro de quinta categoria qualquer.
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Aos sábados, estarei escrevendo um texto inédito no blog Livro Aberto. Prestigiem. Participo também do Coletânea Artesanal. São muitos trabalhos fantásticos. Recomendo a visita.
Leiam o blog Pseudo-Poemas. Leiam também o que publico no Cantábile. Em ambos estão os textos proibidos pela Bíblia e pelo Vaticano.
E agora no Memórias Póstumas de um Puto Prestimoso.
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