Velo
Te vejo, deitada
em sua carruagem,
a última delas,
teu olhar
sereno
me tranqüiliza
deixa-me sóbrio.
Já não me contenho
a saudade, me afoga
e lágrimas.
Quero a despedida
do teu beijo,
que em lábios cerrados,
se encerra
encarcerada.
A clausura, claustrofóbica
de teu leito
agonia-me,
sei que te deixo
sozinha e
covarde, não segui
teus passos.
Em amargo canto,
despeço-me, meu amor,
incontido choro
me assombra.
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Visitem o Pseudo-Poemas. Leiam também o que publico no Cantábile. Em ambos estão os textos proibidos pela bíblia e pelo Vaticano. E agora também no Memórias Póstumas de um Puto Prestimoso.
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