Sentença
Marchamos
em única fila
lenta
longa,
os grilhões falam,
nos unem.
Sentenciados
marchamos vigiados
sol e ódio,
tempestuosos algozes.
Nossas mãos
em picaretas, pás
marretas transformadas,
desmontam os rochedos
de nossa penitência.
Choramos, em agoniada,
culpa
e cada lágrima vertida
desfaz os elos
de nossas correntes.
Uma réplica a um texto do blog da Erika.
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Visitem o "Bêbado de Rayol" no Pseudo-Poemas. Leiam também o que publico no Cantábile (tem texto novo lá). Em ambos estão os textos proibidos pela bíblia e pelo Vaticano. E agora também no Memórias Póstumas de um Puto Prestimoso.
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