Víboras
Não há nada mais insidioso do que a fofoca gratuita. A mesquinhez daqueles que se julgam donos da verdade. Atacando pelas costas, como repugnantes escorpiões. Sim são donos, de um voyerismo escroto, delirante, que só uma mente perturbada poderia produzir. Ergo meu cálice, da doce cachaça. Embebedo-me em minhas letras. Traço meu rumo, justo e repleto de obstáculos. Não preciso de ajuda para ir ao inferno. Sei o caminho sozinho. Mas enquanto pasto nestes campos, esqueçam-me. Sumam daqui víboras. As mordidas de suas bocas putrefatas não me afetam. Já tenho quem me morda. E ela me enlouquece.
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