Passante
Não gosto de funerais,
dos soluços incontidos,
o desespero fútil.
Admiro as camas,
do putrefato descanso,
eterno,
único berço,
carcomido, esplêndido.
O descanso eterno,
eterna amnésia,
não lembrarei mais de ti.
Revolvo-me, mudo, pelo portão,
imerso na paisagem,
da cidade muda.
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E hoje tem estória nova lá no blog do simpático Juarez, o Cabrito Montês. Leiam AQUI.
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