Fantasma
Parido, como rejeito nasceu. Em meio ao lixo. Mais um maltrapilho. Sem esperança, enjeitado. E cresceu, sobrevivente. Sua insanidade também. Louco manso, diziam. Lutava pelos restos, sobras de outro mundo que não conhecia, não entendia. Perdia-se em sua amargura. E vivia, um pária, uma sombra pelos cantos. Acordou, certa noite, aos gritos. Uma presença. Se real ou não, jamais saberia. Matou o indesejado, matou-se em seguida. Maldito natimorto indesejado.
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Pessoal, o debate foi intrigante. Polêmico. Vou publicar sobre o assunto mais tarde ou na segunda.
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