Armação
Armei
as letras, do meu alfabeto,
à elas uni os cacos,
de minhas lembranças,
dos copos da má-fama,
emborcados.
Icei, em múltiplas velas,
as imagens das musas,
as mulheres,
que não amei.
Naveguei,
o grosseiro barco,
no rumo mal-traçado
da carcomida bússola.
Sob o peso,
da maldita saudade,
suspendi, do cais,
para o meio
do mar.
------------------------
Não esqueçam, dia 11 de dezembro, blogagem coletiva "Internet e poesia, isso combina?".
------------------------
0 leram:
Postar um comentário