segunda-feira, dezembro 31, 2007

Previsões

Um assombro, assim defino meu futuro imediato. Cunharei minhas moedas nas calejadas mãos, estendidas em súplica. Sofrerei as dores, físicas e metafísicas, do parto criativo. Pregado, à cruz urbana de minhas ansiedades, perdoarei meus pecados. E amaldiçoarei meus inimigos. Sim, sou vingativo e rancoroso. À moda antiga. Duelo permanente, com minha insana mente. Entoarei canções burlescas, nas mesas dos bares. Erguerei brindes aos que se foram e aos que virão. Amarei minhas mulheres. Ardor e paixão serão minhas sinas. Lavarei os lençóis, manchados com o despejado amor, em sabão em pó. Açoitado, não dobrarei meus joelhos. A cada vívido dia vivido, irei agradecer. E, no fim dos tempos, serei julgado e condenado.

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Hoje, cumprindo sua promessa, o grande mago Heitor Caolho, o maior representante do esoterismo oportunista e presidente perpétuo Hector Hereeye Foundation, faz suas previsões para o ano vindouro. Leiam todas elas AQUI.

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quinta-feira, dezembro 27, 2007

Mostra Plural

Hoje estou AQUI. Prestigiem.

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terça-feira, dezembro 25, 2007

Um natal esotérico oportunista




Como o maior mago esotérico oportunista em atividade no mundo, gostaria de compartilhar AQUI os mimos que recebi em apreço por meu magnífico trabalho no campo do divino nirvânico. E, também, minha mensagem de natal.

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Quero agradecer as visitas e os comentários tão legais que vocês vêm deixando aqui. Estou em viagem até o dia 27/12 e com uma conexão sofrível, o que tem me impedido de visitar a todos.

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sábado, dezembro 22, 2007

Feliz Natal




Papai Noel entrou pela porta dos fundos
(no Brasil as chaminés não são praticáveis),
entrou cauteloso que nem marido depois da farra.
Tateando na escuridão torceu o comutador
e a eletricidade bateu nas coisas resignadas,
coisas que continuavam coisas no mistério do Natal.
Papai Noel explorou a cozinha com olhos espertos,
achou um queijo e comeu.

Depois tirou do bolso um cigarro que não quis acender.
Teve medo talvez de pegar fogo nas barbas postiças
(no Brasil os Papai-Noéis são todos de cara raspada)
e avançou pelo corredor branco de luar.
Aquele quarto é o das crianças
Papai entrou compenetrado.

Os meninos dormiam sonhando outros natais muito mais lindos
mas os sapatos deles estavam cheinhos de brinquedos
soldados mulheres elefantes navios
e um presidente de república de celulóide.

Papai Noel agachou-se e recolheu aquilo tudo
no interminável lenço vermelho de alcobaça.
Fez a trouxa e deu o nó, mas apertou tanto
que lá dentro mulheres elefantes soldados presidente brigavam por causa do aperto.

Os pequenos continuavam dormindo.
Longe um galo comunicou o nascimento de Cristo.
Papai Noel voltou de manso para a cozinha,
apagou a luz, saiu pela porta dos fundos.

Na horta, o luar de Natal abençoava os legumes.

Carlos Drumond de Andrade

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quinta-feira, dezembro 20, 2007

Mostra Plural & Um desafio

Hoje estou aqui. Com o terceiro capítulo, dos dezesseis previstos, de "A vida entremeada de Tita". Prestigiem.

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Querem um desafio? Então particpem do I Concurso Simplicíssimo/O Pensador Selvagem de mini-contos. Maiores informações aqui.

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quarta-feira, dezembro 19, 2007

O que ganhei

No Amigo Oculto da Lunna, quem me tirou foi a queridissima Rosa do Deserto, a Ana. Leiam aqui o que recebi de presente. Um show. Adorei Ana!!!

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terça-feira, dezembro 18, 2007

Amigo oculto revelado

Aqui fica meu presente, do amigo oculto da Lunna Guedes, para esta fruta doce e sumarenta, confundida com uma outra e muito utilizada na culinária. De cor intensa e intrigante, até prêmio leva seu nome.


Produzimos letras,
no ansioso branco
do papel, surdo
emudecido.

Entregamos a alma à escrita,
arte falada, viva arte
sob as luzes da ribalta
revivida.

Atos reais, orais,
de múltiplas linguagens,
veredas simbólicas,
encenados.

Nos palcos tornamos,
o imaginário,
na cena definitiva.


Meu carinho para a Vanessa Morelli. Espero que tenha gostado.

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Amigo Oculto - UPDATE

Fui convidado pela Lunna Guedes para participar do amigo oculto do seu excelente blog. Achei engraçado que a cada um dos participantes foi associada uma fruta. Engraçado, eu disse. Antes que comecem as piadinhas algumas informações sobre o Kiwi, o que sou na brincadeira.

O kiwi, quiuí ou quivi é um fruto comestível e possui polpa de coloração esverdeada e uma casca castanho-esverdeada a castanho-amarelada, coberta de uma espécie de micro-pêlos que lhe dão um aspecto fibroso e hirsuto. É considerado o fruto comercial com maior quantidade de vitamina C já identificado, além de ser particularmente rico em alguns oligoelementos, como o magnésio, o potássio e o ferro. Quando maduro o fruto é sumarento e macio, com um paladar e cheiro muito característicos. O fruto fornece também quantidades razoáveis de fibras solúveis, que auxiliam a diminuição dos níveis de colesterol no sangue.


O meu amigo oculto, também fruta, tem sabor suave e adocicado e é utilizado para diversas finalidades. E possui grande capacidade de propagação.

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Parafraseando o grande cientista biológico e poeta Oscar Luiz, faltam 14 dias...

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domingo, dezembro 16, 2007

Deba

O Pablo Ramada me lançou um meme-travesti, se já não bastasse ser a palavra mais viada da blogosfera. Ouçam aqui como ser mané da ilha.

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Debate

Ontem foi o tão esperado debate "Internet e poesia, isso combina?", já agradecendo o Rodrigo Capella pelo convite. O cara é demais.

O debate rolou na 22º Feira do Livro. Isso merece um aparte. Organizar uma feira é fácil. Difícil é organizar um evento cultural. E, pelo que vi, foi o caminho escolhido pelos organizadores, o mais fácil. Não consigo imaginar uma feira literária, com tantas cabeças boas participando, se não há uma agenda consistente de palestras, debates e saraus. Ficou a desejar.

E, finalmente, o debate. Além do Rodrigo, que era o mediador, participaram também a Maura Soares, presidente do Grupo de Poetas Livres além de teatróloga e escritora e o Marco Vasques, escritor e pesquisador de literatura e gerente da Fundação Cultural e, obviamente, eu, o blogueiro desconhecido.

Rodrigo é uma cara que gosta de polêmica, o que me agrada. Fez perguntas e instigou o debate. Completamente à vontade.

Pontos comuns: O escritor tem que sentir a necessidade de escrever, como parte de sua alma. A internet é um grande meio de conhecimento de poesias. E fim.

Polêmica: Aí que me surpreendi. Encastelado em citações, frases-feitas e clichês, Marco defendeu a idéia de que o leitor "é que se foda". Não está nem aí se vai vender ou não "é problema da editora". Para se situarem, sabe aquele cara que prendeu um cachorro e o deixou morrer de fome e sede? Ou então imaginem um artista que coloca um balde cheio de merda no meio de um salão da bienal. Esse é o cara. Faz parte da casta de vanguardistas pseudo-intelectuais que acreditam que poesia não é algo que leve o leitor a interpretar a seu modo. "A falta da educação impede que o leitor venha até a mim e entenda", citou. É hermético. "Poesia tem estética e regras". Típico de quem não se sente à vontade em se relacionar com seu público.

Quanto ao negócio literário. "Fulano de tal só foi descoberto anos depois de sua morte, e por acaso", citando, um renomado poeta. "Eu não me esforço mesmo para vender e foda-se".

E foi extremamente condescendente, com um comportamento mal-educado típico de quem se acha fodão.

Maura só não pulou no gasganete do sujeito por ser realmente uma dama. Ela acredita que a internet é um campo vasto a ser explorado e que o poeta/escritor tem sim que se envolver no processo comercial. Não que ele tenha que escrever sob medida para um determinado público. mas tem que saber vender seu "peixe". No que concordaram vários escritores presentes. E faz um excelente trabalho de divulgação juntamente com seu Grupo de Poetas Livres.

Eu? Bom, eu me diverti pra caralho cutucando o renomado escritor. Estou convicto que a internet, destacando os blogs, são um excelente canal para criar, evoluir e vender o que se produz. Nos blogs temos uma interação muito bacana com quem nos lê. Essa troca é importante (tirando convites para memes e entregas de indicações canhestras). Ah, eu iria ficar muito, mas muito puto se descobrissem meus escritos 150 anos depois e ficasse famoso postumamente, sem ganhar um único centavo. E tem que se vender sim. Pra que serviria então as noites de autógrafo se o escritor quer que seu público se foda?

Em tempo: Na Europa muitas editoras estão buscando escritores nos blogs de poesias e contos. Pensem nisso antes de encherem seus blogs com memes.

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Pergunta

"Eu estou me lixando para meus leitores. Eu quero que eles se fodam".

Você concordaria com isso se fosse escritor?

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Fantasma

Parido, como rejeito nasceu. Em meio ao lixo. Mais um maltrapilho. Sem esperança, enjeitado. E cresceu, sobrevivente. Sua insanidade também. Louco manso, diziam. Lutava pelos restos, sobras de outro mundo que não conhecia, não entendia. Perdia-se em sua amargura. E vivia, um pária, uma sombra pelos cantos. Acordou, certa noite, aos gritos. Uma presença. Se real ou não, jamais saberia. Matou o indesejado, matou-se em seguida. Maldito natimorto indesejado.

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Pessoal, o debate foi intrigante. Polêmico. Vou publicar sobre o assunto mais tarde ou na segunda.

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sábado, dezembro 15, 2007

Livro Aberto & Coletânea Artesanal & Esperas

Hoje estou aqui. E também aqui. E, finalmente, aqui.

E hoje é o dia do debate. Amanhã digo como foi. Aqui uma prévia no DC.

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quarta-feira, dezembro 12, 2007

Agradecimentos

Agradeço a todos que participaram da blogagem de ontem. O tema foi abordado de forma profissional, criativa e intensa. E as idéias estão anotadas para irem comigo ao debate. O mais interessante foi unir dois dos mundos que habito, o do indignado e do poeta. Valeu mesmo.

Claudia Perotti, Luma, Carmen Neves, Hemisfério Norte, Cilene Bonfim, Erika, Saramar, Luci Lacey, Renata, Tita Coelho, Lunna, Claudya, Cejunior, Ronald, Oscar, Marcos, Veridiana Serpa, SAM, Sarah K, Oscar (no Flainando), Fernando, André Wernner, Mila, Adriana.

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Aproveitando, no dia 15 de dezembro estréia a Sétima Edição do Coletânea Artesanal - em caracter especial e aproveitando as proximidades para com as festas de fim de ano. Momento este que paira no ar alguma nostalgia escolheram reverências às Lembranças... Então, você que gosta das palavras e de escrever, envie seus textos para lunnaguedes@gmail.com até o dia 14 de dezembro próximo.

No dia 30 de dezembro também em caracter especial a Oitava Edição do Coletânea Artesanal, aproveitando da celebração da chegada Ano Novo, lança o projeto "Cartas para o Amanhã" - ocasião que o Coletânea Artesanal abre espaço para você, que aprecia as palavras e não se considera poeta, escritor e tão pouco é jornalista, mas gostaria de dizer algo a alguém... Assim sendo escreva sua carta e deixe essa mensagem aos visitantes.
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E ainda dos comentários da blogagem:

"Perdi esta! por absoluta falta de tempo e de organização! mas aproveito seu post e me coloco, embora apenas em parte. Discordo de vc qdo diz que somos todos poetas. na verdade, todos temos a capacidade de carregar conosco a poesia, mas daí a transformá-la em letras existe uma grande distância. poesia é um gênero literário dos mais complexos. acho que a internet nos possibilita exercitá-lo e o fazemos bem, ainda que de forma inteiramente intuitiva. pelo menos é o que percebo na maioria dos poetas blogueiros. não me considero poeta, pq não sou um artífice do poema. eu apenas transimito o que sinto através de versos livres e intuitivos. É claro que existe uma certa qualidade tb neste nosso poetar amadorístico. e, sem dúvida, pode ser um trampolim para o trabalho pesado de construir um verdadeiro poema. eu, por mim, fico no amadorismo, viu? dá muito trabalho ser poeta! rs...
concordo inteiramente com o que vc diz sobre a necessidade de se saber aceitar críticas. é através do olhar do outro que nos vemos. é na troca que crescemos.
qto às editoras, até pouco tempo atrás eu não teria muito a dizer (mais a reclamar!). Hoje, depois de ser "descoberta" por duas, entendo o quanto é dificil para um editor lidar com uma demanda tão grande. e, reconheçamos, grande parte desta demanda é de trabalhos que não geram retorno financeiro - o que para uma empresa torna-se inviável. Enfim, acho que existem muitos bons autores, especialmente na net, que ainda não tiveram sua chance. o mercado editorial brasileiro está em crescimento e esperemos que continue crescendo também na abertura para novos autores, né?" - Loba

"Ricardo primeiro quero parabenizar você pela coragem de discutir poesia. É muito difícil o tema e para dizer a verdade, é para poucos devido a uma série de regras a serem cumpridas criadas pelos "expert no assunto" para se reconhecer uma verdadeira poesia.
Por outro lado as editoras prestadoras de serviço encontraram um filão que o autor que não consegue ter o seu trabalho analisado por uma grande editora.
Como você sabe eu paguei pela minha publicação e não tenho o menor vergonha de dizer isso porque alcancei a meta que tracei para o meu trabalho.
No que se refere as prestadoras de serviços, concordo com você. É cada um por si mesmo. Até a data de hoje a editora que contratei só vendeu 6 livros, mas eu vendi sozinha 350 de uma tiragem de 500. Ou seja, valeu a pena.
No mais te desejo sucesso porque a discussão é longa e o retorno tem sido muito pouco perto do que já vem sendo pleiteado há anos pelos escritores." - Elaine Paiva

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terça-feira, dezembro 11, 2007

"Internet e poesia, isso combina?" - Blogagem coletiva


Hoje publico minhas opiniões, pessoais e intransferíveis, na blogagem coletiva, organizada por mim mesmo, cujo tema foi proposto pelo Rodrigo Capella e será debatido no próximo sábado, na na 22ª Edição da Feira do Livro, em Floripa. Antes de tudo, não vejo a questão como algo simplista, o que pode parecer à primeira vista. Mas vamos por partes:

1. Todos somos poetas: Disso não tenho a menor dúvida. Senti isso na pele. Comecei a escrever por acaso, e confesso que foi uma surpresa. Algumas pessoas mais gabaritadas me deram força e fui testando formas de escrever. Não quero parecer condescendente, arrogante nem falso modesto, mas não é difícil traduzir em letras sentimentos que temos ou situações que vivenciamos. É só uma questão de arriscar;

2. Nem tudo o que produzimos tem qualidade: Devemos ter o bom-senso para reconhecer uma crítica construtiva e aceitá-la sem estresse. A grande questão que vejo é que no campo das artes o que é ou não boa poesia depende muito. Não posso concordar, por exemplo, em chamar o manual da Bruna Putistinha de literatura. Da mesma forma que não posso aceitar que um vaso sanitário cheio de merda, numa sala da bienal, seja considerado arte. Nas letras sinceramente, torço o nariz para “poesias” que nada mais são do que um empilhamento de frases como se fossem versos. Não critico, mas não gosto. A dependência da opinião então pode deixar de ser qualitativa para se tornar comercial ou forma de protesto da vanguarda pseudo-intelectual;

3. Existem regras: Falando em qualidade de poesias, haicais, poetrix e sonetos seguem uma métrica e conceitos bem definidos. Se nos propomos a seguir um determinado caminho temos que respeitá-las. A poesia livre, a transformação do sentir em palavra escrita e daí em um objeto de arte é algo fascinante, isso sim é um campo a ser explorado, sem medo;

4.Falta coragem e disposição: Para muitos, encarar o esforço, que é publicar um livro, é um desafio impossível de se cumprir. Muita gente boa deixa de lado a idéia. Encerram-se no mundo internético e para eles isso basta. Além disso, sem deixar de lado a realidade de que todos gostamos de dinheiro, não percamos de vista que a arte tem um forte apelo social. Estimular a leitura é libertário, para quem escreve e para quem lê. E para isso deve ser levado a todas as camadas, quem obviamente não tem acesso à internet, por mais que o governo diga o contrário. Ao estimular a leitura estimulamos a busca pelo conhecimento. E isso não tem preço;

5. O mercado editorial é bizarro: Quero publicar um livro, o que faço? Reza. Entre as maneiras de publicar encontrei dois grandes segmentos: Gráficas que se passam por editoras, onde o freguês manda editar quantos exemplares quiser, coçando o bolso. O editor não se responsabiliza pela divulgação nem distribuição. No extremo oposto, as editoras propriamente ditas, conte com a sorte de conhecer um canal experiente e adequado, encontrar a editora cuja linha de publicação está aderente ao que quer publicar e ter algo comercialmente vendável. Aí entra a ginga e a malemolência de cada um, pois "marketear", vender e negociar não é fácil.

6. Sites e blogs: São excelentes ferramentas para publicar seus textos. Mas são apenas isso, ferramentas. Como mídia de divulgação é excelente mas ainda assim gostamos de grana. Somente publicando, em papel, podemos alcançar o devido retorno financeiro, se merecermos. Como ainda não se inventou uma forma de se ganhar, realmente, dinheiro publicando em blogs fica aqui o desafio. Deverá ser o próximo estágio na rede.

E tenho dito.

Não deixem de visitar o blog do debate e ler o interessante texto do Rodrigo Capella. Clique aqui.

Em tempo: Dos comentários: "Gostei da forma como você citou os pontos, embora questione a parte da publicação. Não é preciso rezar, é preciso se adequar. Sabe quantos textos uma editora recebe? Milhares e sabe quantos são publicados? Poucos. Você pode até achar que a forma de trabalho das editoras não seja adequado, mas é um padrão pré-definido e cá entre nós, hoje em dia se escreve muito, o problema é a qualidade. E se ontem, as editoras recebiam cem trabalhos num ano, hoje são milhões ao ano. Sem contar que a maioria não se preocupa com pequenos detalhes, tais como: revisão, currículo e uma boa apresentação do seu texto num release.
Só isso já conta para que um texto seja esquecido e literalmente arquivado verticalmente.
Quanto a internet, ela é mais que uma ferramenta sim, mas depende de quem usa e da forma que usa". Lunna Guedes

Nos comentários 2: "Discordo de você quando diz que todos somos poetas. Potencialmente, é claro, a maioria é, raros porém conseguem sê-lo de fato. Considero a poesia o gênero literário mais difícil. Passar idéias, emoções, sentimentos de toda espécie num curto espaço é muito complicado. Do romance à poesia, passando pela novela e pelo conto, conforme diminuímos o tamanho do que é dito, dificultamos o nosso dizer com qualidade". Lord Broken Pottery

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Peço que me avisem de sua participação, por email (rrayol@gmail.com) ou nos comentários neste post.

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Participam desta blogagem, até o momento:

Claudia Perotti, Luma, Carmen Neves, Hemisfério Norte, Cilene Bonfim, Erika, Saramar, Luci Lacey, Renata, Tita Coelho, Lunna, Claudya, Cejunior, Ronald, Oscar, Marcos, Veridiana Serpa, SAM, Sarah K, Oscar (no Flainando), Fernando, André Wernner, Mila.

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segunda-feira, dezembro 10, 2007

Ins-pírito


O vento sussurra
crendices, notas em uivos
tal espíritos,
de poetas já idos.

Entrego-me,
como pena e papel,
aos seus desígnios.


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Não esqueçam, amanhã é o dia da blogagem coletiva "Internet e poesia, isso combina?". Venham discutir sobre a qualidade das poesias publicadas em blogs, os critérios que o segmento editorial utiliza para publicar livros de poesias, a relação entre poesia e Internet e também quais os métodos que podem ser utilizados para se escrever uma boa poesia.

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Hoje é aniversário de uma pessoa muito especial, a Jéssica do blog Lugar Gostoso. Nenhuma palavra que eu diga expressaria o carinho e admiração que tenho por esta mulher. Deixo aqui, então, meu mais caloroso abraço.

Parabéns Jé!!!!!!!!

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domingo, dezembro 09, 2007

Fardo


Minha boca se abre
arfante, a dor rasga
em esgar.

Carrego o fardo,
a cruz de ferro,
a coroa espinhosa,
de desejos.

E, em lamentos,
vou, em desvios,
me perdendo.


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Participem da blogagem coletiva "Internet e poesia, isso combina?" que vai rolar no dia 11 de dezembro. Ajudem a divulgar e dêm sua opinião no blog oficial do debate (aqui) sobre o mesmo tema, que irá acontecer no dia 15 de dezembro, às 15 horas, na Feira do Livro de Florianópolis, organizado pelo Rodrigo Capella.

Em tempo: Se puderem me avisem sobre a participação por email ou nos comentários no dia da blogagem.

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sábado, dezembro 08, 2007

Livro Aberto

Hoje estou aqui.

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sexta-feira, dezembro 07, 2007

Armação


Armei
as letras, do meu alfabeto,
à elas uni os cacos,
de minhas lembranças,
dos copos da má-fama,
emborcados.

Icei, em múltiplas velas,
as imagens das musas,
as mulheres,
que não amei.

Naveguei,
o grosseiro barco,
no rumo mal-traçado
da carcomida bússola.

Sob o peso,
da maldita saudade,
suspendi, do cais,
para o meio
do mar.


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Não esqueçam, dia 11 de dezembro, blogagem coletiva "Internet e poesia, isso combina?".

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Faltam 25 dias...

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quinta-feira, dezembro 06, 2007

Mostra Plural

Hoje estou aqui. Prestigiem.

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quarta-feira, dezembro 05, 2007

Encruzilhada


Copiando meu amigo Oscar.... faltam 27 dias

Fui desafiado pela Rose e pela Vera para me ligar à ENCRUZILHADA: compor um post em prosa/conto ou poesia com o título dos últimos 10 posts, não necessariamente na mesma ordem de publicação, usando outras palavras para dar sentido ao todo. Gostei deste desafio. Inteligente e instigante..

Agônico,
não canso de alardear
somos todos profanos!
Em marcha, o corpo putrefato,
cumpro a mais vil penitência,
o súbito ajoelhar.

Místico, oro, em pecado
despido de pudores, falsos moralismos,
indignos de nota.

O vulgar matemático que sou,
pobre calculista de espírito,
despudorado, safado, louco,
foge, covarde.

Refugio-me
na interior-cidade.


Meus selecionados são:

Letícia, Natália, Erika, Loba e Fernanda. Divirtam-se.

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A Claudya, sempre ela, me repassou um meme, a palavra mais viada da blogosfera. Eu tenho que dizer 5 coisas de que eu não gosto em blogs. Como é um meme viado mas com grande impacto ilustrativo participo sem reclamar. São elas:

1) Memes e indicações, essa é uma praga difícil de acabar, tem gente que realmente se sente lisonjeada com essa babaquice;
2) Selos canhestros, uma ode à viadagem blogosférica, sem contar quando ainda pedem que divulguem a fonte da merda, de graça;
3) Blogs com músicas onde não há a opção de pausa ou stop, além de prejudicar o carregamento da página eu tenho que parar a música que eu estou ouvindo, caraleo;
4) Blogs com muitas imagens e gifs animados, exceto quando são imagens pornô e de putaria explícita;
5) Blogs que fazem plágio descarado do conteúdo de outros blogs, inadimissível não citar a fonte;
6) Blogs cujos donos só publicam memes e selos, e ficam super-felizes de serem lembrados com mais memes e selos, como se visitar um blog e comentar um texto não tivesse o menor valor. Gosta de platéia que baba seu ovo meu amigo, minha amiga, pendura uma melancia no pescoço, enfia um espanador no rabo e vai desfilar numa parada gay.

Sim, são 6. Seriam mais se eu pudesse incluir o que não gosto em blogueiros. Não sou um exemplo de bom moço, mas jamais faltei com o respeito com alguém, sem que merecesse. Obviamente não vou repassar essa bagaça. E antes que alguém faça fofoca, não fiquei chateado com a Claudya, ela é uma pessoa super-bacana e merece todo o meu respeito e admiração.

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Desafios

A Rose e a Vera me desafiaram para o Encruzilhada. Um desafio inteligente demais. E a Claudya me passou um meme, que também irei responder ehehehe. Me aguardem.

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domingo, dezembro 02, 2007

Nota


Sou recoberto,
pela fina névoa,
garoa gélida,
a úmida aragem penetrante.

Meus ossos doem,
esquivo é o dedilhar
das amargas notas,
meu necessário compor.

Não me restam alternativas,
saídas, um fim digno.


Inspirado na imagem que vi aqui.

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E aqui uma homenagem muito maneira.

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sábado, dezembro 01, 2007

Livro Aberto & Coletânea Artesanal & Pseudo-Poemas

Hoje estou aqui. E também aqui. E, finalmente, aqui.

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Participem da blogagem coletiva "Internet e poesia, isso combina?" que vai rolar no dia 11 de dezembro. Ajudem a divulgar e dêm sua opinião no blog oficial do debate (aqui) sobre o mesmo tema, que irá acontecer no dia 15 de dezembro, às 15 horas, na Feira do Livro de Florianópolis, organizado pelo Rodrigo Capella.

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