Pseudo-soneto natimorto
solitário, carrego amarguras,
visto-me em mortífera armadura
círculos, elipses, rudes quadraturas
estéril sofrimento cobiçado
aos vícios retorno, me rendo louco
desestruturo futuros moribundos
em curtos círculos cíclicos errados
um prisioneiro de atos impensados
debruço-me só em toscos parapeitos
contemplo abismos sem fundo, sem trégua
cubro-me de mórbida auto-piedade
liberto-me de amarras corroídas
enganado por véus carcomidos
na pele ferida, grilhões costurados
Tem post novo no Pseudo-Poemas e no Cantábile. Prestigiem.
0 leram:
Postar um comentário