Terror
Nasci dos abismos infernais. Vim à terra com a missão odiosa de te fazer sofrer. Irei enganá-la, iludi-la, com minhas mágicas palavras de carinho. Ardiloso irei te levar pelo paraíso, até encontrar a cruz em que te pregarei.
Meu esforço não terá sido em vão, se uma lágrima de seus olhos eu verter.
No negror da noite,
tomo do carvão cru, risco o chão,
escrevo, célere, às musas,
inocentes mulheres,
todas aquelas que enganei.
A alma, sempre torturada,
por lembranças,
ferida de morte, sangra.
As malditas lágrimas teimam,
queimam pendentes, flácidas,
da face massacrada.
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